domingo, 2 de outubro de 2011

colorimetria e estrela de oswald

Colorir o cabelo parece simples, mas essa arte exige muito mais do que misturar ingredientes e aplicar na cabeça. A colorimetria rege as regras da boa coloração: é uma ciência que vai fundo no estudo das cores, analisa sua composição e suas combinações, levando em conta a forma como são vistas. Um bom colorista sabe identificar a cor que está nos fios, o que precisa ser melhorado para que ela ganhe brilho e luz ou quais os recursos necessários, como a decapagem, por exemplo, para se conseguir uma nova tonalidade. O efeito da coloração depende, intimamente, do tom em que o cabelo está. É como uma parede que será pintada. Se for branca, o resultado da cor que virá em cima é um. Se for azul, o efeito muda. A operação de identificar a cor que se apresenta é mais difícil do que parece, pois varia conforme a luz ambiente. Também porque, em geral, os fios não se encontram com uma cor uniforme uns em relação aos outros ou a raiz em relação às pontas. Os cabelos naturais normalmente são compostos por uma cor dominante e outras excessivas, que formam reflexos imperceptíveis sob qualquer luz. Um olhar atento é o diferencial na hora de mudar a cor do cabelo. É essa cor que já existe no fio que serve como base para a coloração. Define os tons e matizes que darão um resultado harmonioso, sem a presença de nuances alaranjadas, esverdeadas ou azuladas. Seis tipos de cores determinam o círculo cromático e viabilizam as alterações nas fibras capilares de forma harmônica. Funciona como um gráfico ou uma tabela. Nele, elas estão dispostas de forma que uma determinada nuance tem a sua oposta. Logo: o vermelho é contrário ao verde, enquanto o laranja contrapõe-se ao azul e o amarelo, ao violeta. Vale lembrar que essas posições são estratégicas. Foram reunidas dessa forma porque um tom ameniza ou potencializa o efeito do outro. O círculo cromático também define as nuances e os matizes das colorações. A partir do que já existe no cabelo, escolhe-se o novo tom. A classificação das cores é o que determina sua aplicação.
Após despigmentar os fios, lava-se o cabelo e faz-se a neutralização ou matização, que é quando o cabeleireiro aplica um segundo pigmento para ser absorvido pelo cabelo, neutralizar a cor que ficou e criar uma nova cor. Este processo define a cor final do cabelo. Isso normalmente ocorre no lavatório. Os neutralizantes são basicamente de três tipos:Irisados, acinzentados ou esverdeados. Ficou dourado, irisado nele. Se o problema for o cobre, a saída é um neutralizante cinza.
Costumo aplicar tonalidades com nuances cinza,em casos de luzes, pois com o passar do tempo os fios descoloridos vão ficando amarelados,coisas que as loiras odeiam.Então sempre uso ou 10.1 ou 9.1,com oxidante a 4%(emulsão),pois esse não interfere na cor de fundo.Qualquer dúvida sobre luzes ou coloração,é só deixandar aqui,responderei assim que puder.
Dica para deixar a coloração ou a descoloração com mais brilho,é pingar na cumbuca da coloração 2 gotas de Argan(óleo),isso vai ajuda a fixar mais a cor,o cabelo vai ficar com mais brilho e durabilidade da cor.Podendo tbém ser colocada na cumbuca do descolorante…

Um comentário:

  1. Muito bom seu post,mas vc poderia me dar dicas de como fazer pra deixar loiro um cabelo com raiz louro claro meio do cabelo dourado e as pontas castanho escuro...bjusss

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